domingo, 30 de agosto de 2009

Um bicho chamado “CENTRÃO”!!?

Estou farto deste celeuma causado pelo “CENTRÃO”, um fantasma do passado ou uma profecia prestes a tornar-se realidade… O “CENTRÃO” anda por aí, os lideres partidários dos dois maiores partidos todos os dias trocam farpas entre sí, criticando-se mutuamente pelos pecados cometidos contra PORTUGAL nos últimos anos, no entanto não há dia que passe que um socialista não venha com elogios ao PSD e não há jornal em que um social-democrata não aproveite para um piscar de olhos ao PS.
Parece estarmos perante arrufos de namorados ou coisa parecida, mas não tenho para mim que estes episódios nada tem de espontâneo ou de pessoal, tem tudo de racional, pensado e preparado.
A verdade é que o “CENTRÃO” percebeu que estas eleições podem ser o inicio de um rearranjo partidário que interessa ao país mas não interessa a nenhum dos partidos. Quer o PS quer o PSD sabem que as próximas eleições, não auguram nada de bom para ambos. A abstenção tem vindo infelizmente a aumentar, o país, ao contrário do que nos querem fazer crer, está num beco quase sem saída, e tudo isto não tem solução sem rupturas.
Ora, na óptica destes senhores, a melhor forma de tratar as possíveis rupturas é controlá-las, principalmente quando se adivinha uma avalanche. Ante os nossos olhos está a preparar-se um governo “CENTRAL”, estão a dizer-nos que não há maiorias absolutas e, pior, não há soluções governativas em coligação.
Acham que Pina Moura, Ângelo Correia, Paula Teixeira Pinto, João de Deus Pinheiro é isso que querem?
O que aconteceria se os portugueses já nas próximas eleições, permitissem uma solução governativa que exclui-se um governo “CENTRAL”, como iriam estes partidos reagir.
À que pensar nisto, não há lugar para resignação, cabe a nós decidir, na hora de votar, se queremos mais do mesmo, ou a mudança.
É tempo de virar mais uma página negra da história de Portugal: a da corrupção, do embuste, da dependência e do atraso.
É tempo de termos progresso, riqueza e justiça social.
É tempo de MUDAR PORTUGAL.
É tempo de votar MMS.

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