sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A pobreza do jornalismo em Portugal.

Que os jornalista são permeáveis, todos temos consciência disso, que alguns são mesmo tendenciosos também. Que desprezam o seu próprio código deontológico, chegando mesmo a publicar fontes dos colegas, bom sobre isso já muito se disse.
Venho aqui comentar uma noticia já com algum tempo mas que apareceu novamente em foque as alegadas 60.000 cópias que o Dr. Paulo Portas teria tirado justamente na noite que deixou o ministério. Esta não noticia veio publicada em vários jornais e foi novamente referenciada pelo demagogo Dr. Louçã. Ora analisemos os factos, para tirar 60.000 cópias seriam necessários pelo menos 3 dias, para uma só pessoa, pois o tempo médio de uma cópia irá dos 2 a 10 segundos dependendo do suporte físico do documento em que está o original, a alternativa seria um staff de 20 pessoas a tirar cópias, nenhuma das alternativas me parece verosímil. Uma outra questão como tirou o Dr Portas esta quantidade de cópias do ministério, recorreu á arte dos origamis e fez voar, as 120 resmas de papel do ministério para a sua residência, dobradinhos em cegonhas ou quaisquer outras aves. Srs Jornalistas um exercício simples pegar num contrato de 10 folhas e tirar cópias do mesmo aí na redacção bastava para verificar uma NÃO NOTICIA. Termino, dizendo que também há bom jornalismo em Portugal, profissionais que gastam tempo, trabalhando semanas a fio em reportagem, confrontando fontes, pesquisando, enfim trabalhando, sim trabalhado, há em Portugal felizmente ainda quem trabalhe e verifique a veracidade do que entrega na redacção.
Pensem nesta palavras…

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